sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Psicologia Jurídica

DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL E PSICOSSOCIAL

Em continuidade ao assunto discorrido pela publicação “mecanismos de defesa do ego”, “o poder do inconsciente”, tratamos nesta postagem sobre ao que Freud atribuiu o desenvolvimento da sexualidade e a relação dessa com os estímulos internos e externos do indivíduo, dividas em fases, acompanhadas desde o nascimento de uma pessoa até sua fase de maturação ou adulta e, logo,  seguido de uma análise do comportamento social como efeito deste estruturação sexual. São etapas deste desenvolvimento:
·         Oral (0 – 1º ANO): o prazer e a conectividade do bebê ao mundo direcionam-se ao órgão de mais aprimorado, a boca. Sobre a psicossocialidade, é nesta fase que estrutura-se a confiança e desconfiança em relação ao outro;
·         Anal (1 – 3º ANO): o prazer, nesta etapa, situa-se na parte posterior do trato digestivo, o ânus. Aqui, o bebe desenvolve sua autonomia, vergonha, dúvida e controle. 
·         Fálica (3 – 6º ANO): nesta fase revela-se o descobrimento dos órgãos genitais e, por conseguinte, as diferenças sociais. É nela que se evidencia o “Complexo de Édipo”; e o maior aprimoramento do ego e superego. O correspondente psicossocial deste momento gera conceitos como a iniciativa e culpabilidade. Falha nesta fase pode acarretar à criança, posteriormente, dificuldades nas interações sexuais e relacionamento com o sexo oposto.
·         Latência (6 – 12º ANO): ocorre certa diminuição no interesse sexual e maior aproximação com grupos do mesmo sexo. A referência psicossocial figura-se a partir do desenvolvimento da capacidade cognitiva e o maior busca pela intelectualidade.
·         Genital (da puberdade a fase adulta): O indivíduo desloca seu interesse sexual para outra pessoa.
APLICAÇÃO
            Há alguns fatores sobre as disfunções e perturbações referentes às fases citadas acima. Um destes impasses emerge sobre a questão da fixação em uma delas. Quando há ocorrência desta permanência em um momento, o indivíduo pode apresentar comportamento extremado/inerte de uma característica da respectiva fase. Ex.: No momento em que a fixação ocorre na fase oral, a pessoa estimula-se a praticar a calúnia e a difamação; logo, este perfil possivelmente pode acarretar em um desacato à autoridade ou processo judicial contra a o indivíduo agredido

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