FRIEDRICH NIETZCHI
- Moralidade
interpretada diante da designação de Bem x Mal.
Origem:
Do Asceta
Tem
este por seus instintos que os desejos estão materializados no corpo. Porém,
diante desses desejos, ou faz-se algo produtivo e construtivo ou tem-se a
frustração plena. Para tanto, acredita que deve bloquear então esses desejos e
se retira da sociedade renegando seu próprio corpo. Desta parte em diante, o
Asceta configura-se como um Moralista,
que, além de bloquear seus instintos naturais, define regras e normas
artificiais que serão praticadas de forma ritualizada, buscando o seu ideal de
vida, e este deva ser o mais nobre possível para que possa ser compartilhado
com todos. Definem-se também, estes moralistas, por negarem a sua vida social
de maneira a controlar seus desejos e combater diariamente seus instintos em
razão de uma obsessividade por um ideal, como escravos ou negadores.
Sobre
outro prisma, também existem os Senhores,
que, ao contrário dos escravos moralistas, fazem afirmação de si mesmos,
criando seus próprios valores. Compreendem que existem coisas que devem ser
aceitas, sendo os seus princípios primazia de todos os outros.
Agora,
para que estes Senhores não subjuguem
os Escravos, e estes àqueles,
torna-se indispensável a presença do Estado forte e do poder jurídico conciso e
operante. Portanto, segundo a dialética de Hegel,
o Estado configura-se como a unificação destas duas espécies de indivíduos, controlando-os
segundo as normas, primeiramente instigadas por uma moralidade coletiva que
posteriormente serão positivadas.
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